O detentor da façanha de carro de produção mais rápido do mundo ainda é o Bugatti Veyron, com motor W16 biturbo. Em sua versão Super Sport de 1.200 cv, o cupê francês chegou a 431 km/h em 2010. No entanto, no início deste ano, um Ford GT preparado, com motor biturbo de 1.723 cv, bateu o recorde e entrou para o Guinness Book. Em uma pista da Nasa, com apenas 1,6 km, o bólido atingiu incríveis 455 km/h.
Porém, a troca do “cinturão” de esportivo mais poderoso do mundo tornou-se assunto polêmico: o GT em questão é um veículo extensamente alterado, levíssimo. Embora seja liberado para uso de rua, está longe de ser considerado um modelo em linha de produção. De qualquer forma, o Ford fomenta a busca pelo novo desafio: pulverizar a barreira dos 500 km/h por um esportivo com garantia de fábrica.
Embora não haja um método muito padronizado para oficializar a medição, o esportivo deve ter no mínimo 20 unidades produzidas – uma forma de caracterizá-lo como modelo em linha – e deve cumprir a velocidade de aceleração máxima nos dois sentidos da mesma pista, ou aeroporto. Diversas máquinas marcaram épocas e recordes, a exemplo da Ferrari F40 de 1987 (326 km/h) e a McLaren F1, que atingiu 372 km/h em 1993.
Em busca da velocidade máxima | |
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Mercedes-Benz Velocípede (1894). Com motor de 1.054 cc e 1,6 cv, alcançava 19 km/h.
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Em 1949, Jaguar XK 120 rompeu a barreira dos 200 km/h: com motor 3.4 de seis cilindros, atingiu 201 km/h.
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Turbinada, Ferrari 288 GTO chegou a 303 km/h em 1984.
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Dois anos depois, um Porsche 959 cravou 314 km/h.
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Bugatti Veyron foi o primeiro a quebrar a marca dos 400 km/h, em 2005. Acelerou a 408,4 km/h.
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Novamente ele: em 2010, Veyron Super Sport, com motor W16 biturbo, de 1.200 cv, chegou a 431 km/h.
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Ford GT preparado, com motor biturbo (1.723 cv) atingiu 455 km/h.
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